O elefante na sala de estar
Eu a-d-o-r-o pesquisar sobre ateístas, teístas e seus argumentos, toda essa história de evolução e criação, até mesmo pra poder sustentar meu posicionamento, que dá pra perceber de maneira óbvia por alguns dos meus links aqui no blog.
Eu realmente consigo achar coisas muito interessantes nessas buscas, mas esta superou todas, e eu queria dividi-la com vocês. Eu a encontrei num trecho traduzido de um livro em inglês chamado "No Princípio: Evidências da Criação e do Dilúvio", do Dr. Walt Brown. Não há tradução do livro inteiro, até porque não há interesse, ao contrário daquele livro do Dawkins, que se espalhou como um incêndio. O Dr. Brown, por sua vez, o transcreveu de um livro de autoria do escritor George V. Caylor. Eis o que o trecho diz:
O elefante na sala de estar
O escritor George V. Caylor entrevistou Sam, um biólogo molecular. George perguntou a Sam sobre seu trabalho. Sam disse que ele e seu time eram "detetives" científicos, trabalhando com DNA e seguindo a pista da causa das doenças. Esta é a publicação de sua conversa.
G: "Parece ser um trabalho complicado."
S: "Você nem pode imaginar como é complicado!"
G: "Me teste."
S: "Eu sou um pouco parecido com um editor, tentando encontrar um erro de soletração dentro de um documento maior que quatro conjuntos completos da Enciclopédia Britânica. Setenta volumes, milhares e milhares de páginas de palavras impressas em tamanho pequeno."
G: "Com o poder de computação, você pode apenas usar a 'checagem de soletração'! (spell check)"
S: "Não existe 'checagem de soletração' pois nós não sabemos ainda como as letras tem que ser supostamente grafadas. Nós nem sabemos com certeza qual a língua usada. E não é apenas o 'erro de soletração' que nós estamos procurando. Se qualquer pontuação estiver fora do lugar, ou um espaço fora do lugar, ou um erro gramatical, nós teremos uma mutação que causará uma doença."
G: "Então como você faz isso?"
S: "Vamos aprendendo a medida que prosseguimos. Nós já lemos mais de dois artigos de tal enciclopédia e localizamos alguns "caracteres tipográficos". Deveria se tornar mais fácil com o tempo."
G: "Como aconteceu de toda aquela informação chegar ali?"
S: "Você sabe, apenas aconteceu? Evoluiu?"
G: "Bingo. Você acredita que aquela informação evoluiu?"
S: "George, ninguém que eu saiba em minha profissão realmente acredita que evoluiu. Ela foi projetada pelo "gênio além do gênio", e tal informação não poderia ter sido escrita de outra forma. O papel e a tinta não escrevem o livro. Sabendo o que sabemos, é ridículo pensar de outra forma. Seria um pouco parecido com Neil Armstrong acreditando que a Lua é feita de queijo. Ele esteve lá!"
G: "Você alguma vez já declarou isso em alguma preleção pública, ou em algum documento público?"
S: "Não. Tudo apenas evoluiu."
G: "O que? Você acabou de me contar -?"
S: "Apenas pare logo ali. Para ser um biólogo molecular é necessário agarrar-se a duas insanidades ao mesmo tempo. Um, seria insano acreditar na evolução quando você pode ver a verdade por si mesmo. Dois, seria insano você dizer que não acredita na evolução. Todo o trabalho do governo, doações de pesquisa, documentos, grandes preleções universitárias - tudo pararia. Eu estaria desempregado, ou relegado à marginalidade onde eu não poderia ganhar a vida decentemente."
G: "Eu detesto dizer isso, Sam, mas isso soa intelectuamente desonesto."
S: "O trabalho que eu faço em pesquisa genética é digno de honra. Nós encontraremos a cura para muitas das piores doenças da raça humana. Mas, no meio do caminho, nós temos que conviver com o 'elefante branco na sala de estar'."
G: "Que elefante?"
S: "Projeto. É como um elefante na sala de estar. Ele se move ao redor, toma uma enorme quantidade de espaço, faz um barulho enorme, choca-se conosco, derruba as coisas, come uma tonelada de feno e cheira como um elefante. E ainda temos que jurar que ele não está ali".
George V. Caylor, “The Biologist,” The Ledger, Vol. 2, Issue 48, No. 92, 1 December 2000, p. 2. (www.ontherightside.com) Printed with permission.
E aí? O que vocês acham disso?
Abraços.
11 manifestações:
21 de abril de 2008 às 20:12
Bem que tu disse que tava bombando!
ihaoihaihoaiha.
mas vou te dizer.. tive coragem de ler tudo ainda não.
espera um pouquinho que eu vou ler tudo tudo e vou comentar direitinho.
beijoo.
21 de abril de 2008 às 20:20
Heeey. engraçado, legal e esquisito.
Olha a do cara... ele sabe que a evolução não é totalmente correta, que houve "alguém" por trás de tudo, e ao mesmo tempo não se rende à fé e ainda por cima "mente" pra um monte de gente dizendo que não acredita no criacionismo e que o evolucionismo que é o certo.
Mas vamos olhar... o inimigo é muito esperto mesmo. Desculpa falar assim, mas é verdade. Ele passou mais de 2000 anos planejando como fazer as pessoas não acreditarem em Deus e nem no seu poder... e não é que ele anda conseguindo um bocado! Tá aí a prova... se esse cara falar do "gênio além do gênio" as doa~ções e verbas param, e o trabalho dele já era.
Aaaaah, Deus... Tem misericórdia da gente, e nos dá entendimento e discernimento para perceber as armadilhas do inimigo!
Li tudo!
Abraço, amiga. Tá muito massa.
22 de abril de 2008 às 16:31
Mas o real é que ele é esperto mesmo, loh. Ele é poderoso, e a própria Bíblia fala isso.
É aquela coisa de quem se preocupa com opiniões e coisas de homens...é o caso desse cara. O nosso papel é aproveitar toda oportunidade pra mostrar como a coisa realmente acontece ,pro máximo de pessoas que puder!
Paz.
22 de abril de 2008 às 16:45
É um belo texto... gostei
23 de abril de 2008 às 11:16
Um tanto quanto cômico, mas interessante...hahah
26 de abril de 2008 às 10:13
Um bom texto...
http://piadasgeral.blogspot.com/
26 de abril de 2008 às 19:01
é um texto bom
mas sei lá
deixa dúvidas !
enfim , otimo blog !
26 de abril de 2008 às 19:27
o que um sujeito não faz para poder pagar as contas. é a industria do conhecimento.
26 de abril de 2008 às 19:30
gostei do texto...
eh de facil assimilação...
porém, minha fé de que nós somos deuses não foi nem tocada...
hehehehe
=*
www.e-nozes.blogspot.com
27 de abril de 2008 às 16:12
pois é.
às vezes é MAIS CÔMODO achar que somos deuses, mesmo.
27 de abril de 2008 às 21:46
Ler quatro enciclopédias para decifrar o código genético formatado por um gênio. Tal fazemos com nossos códigos nos templates, com tags e barras. As doenças viriam daí. De um erro de edição.
Muito plausível.
Mas isso não descarta a evolução e hereditariedade.
Ótimo texto.
Acho até que vou dormir pensando nisso.
É de fundir a cabeça mesmo.
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